Ato falho?

Olhem só a grande besteira que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Vana Rousseff Linhares, falou na COP 15, envergonhando toda uma nação.

Ela não percebeu que havia trocado, provavelmente, "aquecimento global" por "meio ambiente", e ainda completou:"Isso significa que é uma ameaça para o futuro do nosso planeta e dos nossos países."
Há gente, fala sério! Estou inconformada, isso demonstra incapacidade, despreparo de uma mulher que pretende ser presidente da república! Não passa de uma incomPeTente.
Infelizmente, a COP15 virou um palanque eleitoral. Os "líderes" estavam mais preocupados em fazer campanha e com valores, do que defender a ideia que os levaram até a Dinamarca.
Não acreditei naquela discussão de valores. Quem vai pagar o que? Quanto? Como se tivesse preço o futuro da humanidade. Claro, os valores são importantes, mas os líderes deveriam estar lá com uma visão global e não pensando em "seu próprio quintal".
Devemos pensar no planeta como um todo, qualquer parte que falhar, vai comprometer o restante.
Determinaram que a temperatura não deve aumentar mais que 2ºC, o que envolveu algum dinheiro para que os países mais pobres se adaptem ao aquecimento global. Estão pensando na consequência, mas não na causa, que seria um corte nas emissões de gases.
Enfim, líderes de quase 200 países falharam. Dá para acreditar?
Vejam a nota da Thays Prado, direto de Copenhague:

Acabou
São quase três e meia da tarde em Copenhague e a presidência da COP15 acaba de encerrar o evento oficialmente.
Durante a madrugada, os países que não participaram das negociações do texto sugerido por Barack Obama (que representa EUA e UE) e pelos BASICs (Brasil, África do Sul, Índia e China) se negaram a aceitar o acordo proposto e alegaram que o princípio de igualdade nas Nações Unidas estava sendo violado.
Após uma série de interferências de países como Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Sudão, que não aceitavam os termos propostos, a presidencia da COP15 decidiu tomar nota do acordo e incluir uma lista de países contrários a ele.
O documento não tem qualquer valor jurídico - ao contrário do Protocolo de Kyoto.
A meta de redução de emissões para os países desenvolvidos deve ser de 80% até o ano de 2050, mas não há qualquer meta para 2020, apenas a intenção de manter o aumento de temperatura do planeta até dois graus.
Em termos de financiamentos, devem ser liberados 10 bilhões por ano até 2012, chegando a 100 bilhões em 2020. Os países deveriam fazer inventários de emissões de dois em dois anos, sendo que a verificação seria feita por meio de "consultas internacionais e análise", um termo criado para que o procedimento não seja intrusivo e não se sobreponha à soberania do país, o que era uma das preocupações da China.
Pode ser que haja uma COP 15,5 em Bonn, na Alemanha, em junho, ou as discussões para o tão sonhado acordo Legally Binding ficarão mesmo para dezembro de 2010, no México.

Acabou a COP 15, mas não a minha esperança. Espero que a humanidade consiga valorizar a vida acima de qualquer coisa!
Camila

2 comentários:

Dani Benaion disse...

Ei Camila linda. Passei para retribuir os votos e dizer que seu blog está show de bola :)
Vamos continuar nesta luta. Afinal... biólogas apaixonadas como nós nunca podem desistir de denunciar, anunciar e apaixonar quem conhece de fato os mistérios da Biologia :)
Beijão minha querida.

Anônimo disse...

Olá Camila...Parabéns pelo blog!! São informações desse tipo que precisam ser divulgadas para auxiliar os eleitores a escolherem o futuro presidente do país.

Bom trabalho! Irei divulgar!

Beijos

Prof. Thaís

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