Transplante de Medula


Que tal você se tornar um doador de medula óssea, salvando assim, a vida de alguém?
Medula é uma substância que fica no interior dos ossos, onde são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma. Consiste na substituição de uma medula óssea doente, por células normais de medula óssea, para que ocorra a reconstituição da mesma.
O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Para se tornar um doador, você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados.
A doação é realizada através de uma inscrição, será retirada uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais. O sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro. Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

Já pensaram quantas pessoas estão internadas agora esperando por um ato de solidariedade?

Quer saber mais?
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=125
http://www.abrale.org.br/doencas/transplante/perg_resp.php

Selo

Olá Pessoas!
Ganhei outro presente especial.
A Sandrinha do "
Tempo de viver" me presenteou com um selinho.
O blog da Sandrinha é um cantinho zen na internet, vale muito a pena passar por lá para recarregar as energias. Ela contribui com um mundo melhor, mais justo e muito mais colorido.
Agradeço o carinho.


Para os que recebem esse selo, a 'regra' é indicar outros blogs charmosos também e avisá-los. Aí vão os meus indicados, são blogs que visito:

Aproveito para disponibilizar à todos que passarem por aqui, fiquem à vontade para pegar o selo e colocar no blog de vocês.

Ótimo fim de semana, o último das férias.

Camila

Animais empalhados

Olá Pessoas!
Ainda estou de molho, com os pontos na mão.
Disse na última postagem que fui submetida a uma cirurgia para retirada de um cisto. Na verdade, tratava-se de um tumor de células gigantes, é benígno, mas bem agressivo.
Então só passei para dividir minha indignação com vocês.
Viram essa notícia?
O pior é que só produzem, porque tem quem consuma.
E como dizem: tem gosto pra tudo.
Mas que é uma falta de respeito e de bom senso, há... isso é!
Cultura? Que cultura é essa, que associa animais mortos a bebida alcoolica?
Bom, vamos à notícia:

Uma cerveja escocesa cuja garrafa é feita a partir de animais empalhados está provocando polêmica e revolta entre alguns consumidores.
Cada garrafa da cerveja The End of History ("O Fim da História"), feita pela cervejaria BrewDog da cidade escocesa de Fraserburgh, custa a partir de 500 libras (cerca de R$ 1.350).
As garrafas são inseridas em animais empalhados, que servem de embalagem para o produto. Entre os animais usados estão sete mustelídeos, quatro esquilos e uma lebre. A cervejaria alega que todos os animais morreram de causas naturais e não foram caçados.
A BrewDog atraiu críticas de duas entidades escocesas, uma de proteção dos animais e outra de combate ao alcoolismo.
A Advocates for Animals diz que a ideia de se usar animais mortos como garrafas é "perversa".
"É sem sentido e é completamente negativo usar animais mortos, quando nós gostaríamos de celebrar animais vivos", disse à BBC a diretora da Advocates for Animals, Libby Anderson.
"É uma forma errada de se pensar em animais. As pessoas deveriam aprender a respeitar os animais, em vez de usá-los como um truque idiota de marketing. Eu espero que as pessoas não joguem fora 500 libras em algo tão macabro."
Já a Alcohol Focus Scotland, entidade de combate ao alcoolismo, criticou a The End of History, anunciada pela BrewDog como a cerveja com maior teor alcoólico do mundo – 55%.
"Isso é outro exemplo de uma companhia passando dos limites do que é aceitável, tudo em nome de táticas baratas de marketing", disse Bárbara O'Donnell, diretora da entidade.
A BrewDog já foi criticada anteriormente por fabricar cervejas com teor alcoólico de 32% e 41%. Normalmente, o teor alcoólico de uma cerveja comum varia de 4% a 7%.
A cerveja também é anunciada pelo fabricante como a mais cara da história. Os donos da cervejaria defendem o produto das críticas.
"Nós queremos mostrar às pessoas que existe uma alternativa às cervejas de corporações monolíticas, introduzindo-as a uma abordagem completamente nova em relação à cerveja, elevando o status da cerveja na nossa cultura", disse James Watt, um dos fundadores da BrewDog.

Fonte: www.bbc.co.uk

Cisto sinovial

4 comentários
Olá. Ontem passei por uma cirurgia no polegar direito para retirada de um cisto sinovial.
Trata-se de uma tumoração benigna, (não é um câncer maligno) formada por uma capa preenchida por um líquido. Apesar de poder crescer em tamanho, ele não vai se espalhar pelo resto do corpo.
Oval ou arredondado, pode ter a consistência mole ou endurecida. Mais comum em mulheres na proporção de 3:1, pode aparecer em qualquer idade, com maior incidência entre a segunda e quarta décadas de vida.
Pode ser indolor, mas em razão do seu crescimento acaba incomodando os nervos e tendões que passam por perto, acarretando dor, principalmente nos movimentos de flexão e extensão, com diminuição da força e incapacidade funcional, atrapalhando várias atividades, tais como digitar no computador, musculação, praticar Yoga, jardinagem, vestir-se....
Uma das teorias para o aparecimento do cisto sugere que estes traumatismos provocam irritação ou desgaste nos tecidos, produzindo uma substância (mucina) que acaba por enfraquecer a parede da capa, formando um canal por onde o liquido escapa e forma o cisto.
Em muitos pacientes, do mesmo jeito que incha ele desaparece.
Alguns cistos apresentam um sistema de válvula onde o liquido entra no cisto com facilidade, mas não consegue escapar provocando o seu aumento e acarretando dor.
Imagine que a parte visível do cisto corresponde apenas à “ponta do iceberg”.
Nos casos indolores, o cisto pode ser apenas observado.
No passado o cisto sinovial do punho era tratado com a bíblia: estouravam o cisto com uma batida seca de um livro pesado. Não é mais adotado pois com o tempo ele retorna.
A punção do cisto com uma agulha para esvaziá-lo pode ser uma solução temporária; o cisto torna-se menos tenso e doloroso, mas ele geralmente reaparece em dias ou semanas. O uso concomitante de uma substância(cortisona), de ação local, irritante que promove um efeito “selante”na falha da capa do punho e diminui a inflamação pode ser uma alternativa, acrescido do uso de tala por 2 semanas, mas assim mesmo, ocorre falha em cerca de 50% dos casos.
Caso resistentes são tratados de forma cirúrgica.
No método aberto, é realizado uma incisão transversa no dorso do punho, é necessário afastar os nervos e tendões e chegar na raiz do cisto. A abordagem muito superficial, retirando apenas a capa superior do cisto, era responsável pela recidiva do cisto após a cirurgia.
Outra opção, é realizar o tratamento por via artroscópica, onde é introduzida uma câmera com menos de 3,0 mm de diâmetro e através de outro furo, utilizamos instrumentos para remover a “raiz” do cisto.
Ambos as técnicas cirúrgicas oferecem bons resultados.
Fonte:http: www.ossosdooficio.com.br

Bom, o cisto no meu polegar direito me incomodava bastante, estava bem dolorido.
Já o retirei cirurgicamente em 2004, mas ele voltou.
Estou com a mão direita imobilizada.
Por isso, ficarei um tempo sem aparecer por aqui.
Bom restinho de férias, aproveitem bastante!
Camila