Conhece o Jeca Tatu?

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"O Jeca não é assim: está assim"
Jeca – Tatu era um caboclo que vivia no campo na maior pobreza. Sua rotina baseava–se em ficar o dia inteiro sem fazer tarefa alguma, fumando seu cigarro de palha, bebendo sua pinga e observando o dia passar. Sua roupa parecia um trapo e andava o tempo todo descalço. Possuía algumas pequenas plantações que garantiam seu próprio sustento. Havia também próximo a sua casa um ribeirão, onde podia pescar. As pessoas tinham uma péssima imagem do Jeca, bêbado e preguiçoso.
Quando perguntavam–lhe porque ele vivia desse jeito, respondia:
- Não vale a pena fazer coisa alguma! Bebo para esquecer as desgraças da vida.
Um dia um médico passou em frente a casa e espantou – se com tanta miséria. Percebendo que o cabloco estava amarelado e muito magro, resolveu examina – lo. Jeca disse a ele que sentia muito cansaço e dores pelo corpo.
O médico constatou que tratava – se de uma doença chamada de ancilostomose, o amarelão. Explicou que tal doença era causada por pequenos vermes que entravam no seu corpo através da pele, principalmente da perna e dos pés. Receitou – lhe então remédios e um par de botas.
Meses depois do tratamento, Jeca já era outra pessoa. A moleza tinha desaparecido e ele passava o dia inteiro trabalhando. Arrumava a casa, plantava, pescava, carregava madeira, cuidava do gado. Não exagerava mais na bebida.
Ninguém mais o reconhecia, trabalhava tanto que até preocupava as pessoas.
Ele, a mulher e os filhos andavam agora calçados, para evitarem a doença.
Com isso, a fazenda prosperou e Jeca – Tatu tornou – se um homem muito respeitado.
Hoje comemora-se o 129º aniversário de Monteiro Lobato, autor que se engajou na campanha pelo saneamento do país, criou o Jeca Tatu e tantos outros personagens.

A doença do Jeca Tatu- Ancilostomose

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde relativos a 2002, 1,3 bilhão de pessoas no planeta (sobretudo nas regiões tropicais e subtropicais) estão infectadas pelo ancilostoma e 65 mil morrem devido à anemia associada à doença. A ancilostomose, também conhecida como amarelão, é provocada por três tipos de verme, o Necator americanus e outros dois do gênero Ancylostoma, o A. duodenalis e o A. ceylanicum, espécies de vermes parasitas nematódes. As fêmeas liberam ovos no intestino delgado, que são expulsos pelas fezes e eclodem entre cinco e dez dias, tornando-se larvas infectantes. O nome popular amarelão deve-se a cor amarelada apresentada pela pessoa infectada, decorrente da anemia que o verme provoca no hospedeiro ao sugar seu sangue. Na terra quente e úmida, dos ovos saem larvas que procuram um hospedeiro humano. Uma vez fixada no intestino delgado, onde a larva atinge o estágio adulto, quando tem capacidade de liberar ovos, o verme passa a sugar o sangue da pessoa. Ao penetrar na pele, a larva ocasiona vermelhidão, prurido, inchaço, sensação de “picada”. Da pele, a larva entra na corrente sanguínea, onde sofre transformações até chegar ao intestino delgado. Os primeiros sintomas da infecção são: palidez, desânimo, dificuldade de raciocínio, cansaço e fraqueza, provenientes da falta de ferro (anemia) no organismo. Outros sintomas como dores musculares, abdominais e de cabeça, hipertensão, tonturas; também poderá ocorrer com o agravamento do quadro. A doença é perigosa para as gestantes, pois pode afetar o desenvolvimento do feto. A transmissão da ancilostomose ocorre por meio do contato direto com solo contaminado, como por exemplo, andar descalço na terra. O diagnóstico é feito pela observação de ovos nas fezes com auxílio de microscópio. O tratamento consiste na utilização de fármacos como mebendazol e pirantel. A prevenção é feita com medidas sanitárias e educativas. "A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem". (Miscelânea, 1946. ~ Frase de Monteiro Lobato)

Espero que tenham gostado, até a próxima, Camila

Fontes: www.ibb.unesp.br/
www.mundoeducacao.com.br/
www.anciclostomos.blogspot.com/                                                                                          www.fiocruz.br/

Iº Encontro de Gestão Ambiental

Voltado para estudantes, profissionais na área e interessados em geral, o Encontro propõe uma visão multidisciplinar sobre o assunto, com foco no papel atual e futuro do gestor ambiental, ligado a empresas, instituições e órgãos públicos e estudantes da área. Terá o diferencial de ser realizado longe do barulho da capital, em um ambiente inspirador: a sede do IM - Instituto Mairiporã Thomaz Cruz, que abriga colégio e faculdades em um local com grande área verde e construções históricas.

Veja a programação do encontro. Inscreva-se!

8h- Credenciamento 9h- Abertura / Composição da mesa

9h15-10h- 1ª. Palestra: “A Gestão Ambiental no Setor Público”. Palestrante: Dr. Eduardo Jorge, Secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. 10h- 10h30 Perguntas do público

10h40- 11h40 Filme “Efeito Reciclagem”, sobre a coleta seletiva como fonte de renda. 12h- Almoço

13h- 14h Oficinas de brinquedo com garrafa PET e de Papel Reciclado. Passeio pelo Campus.

15h- 16h 2ª. Palestra: “A Gestão Ambiental no Setor Privado”. Palestrante: Engo. Mário Hirose, Diretor de Meio Ambiente da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de S. Paulo.

16h as 16h30- Perguntas do público.

16h30- Entrega de certificados

17h- Encerramento com música ao vivo


Mais informações aqui.


Estou ansiosa pelo evento, depois conto os detalhes do Encontro.

Até mais e ótimo fim de semana!

Camila

Aranha branca

Uma aluninha levou pra escola uma aranha que encontrou em sua casa. Como estava viva, a soltei, claro. Mas antes tirei umas fotos, pois a tal aranha era uma fofura.

É linda, e além da aparência, ela é surpreendente. Muda de cor!

Os cientistas até acharam que haviam variações de cor da espécie, que havia aranha amarela, branca ou lilás; mas na verdade, é a mesma aranha que muda de de cor conforme o ambiente.

Assim, ela é capaz de enganar seus predadores, que a confundem com a flor. Incrível, né?

É conhecida como aranha-caranguejo e seu nome científico é Thomisus spectabilis. Mas não confundam a aranha-caranguejo com o caranguejo-aranha...rs

Mas olhem que incrível o caranguejo trocando seu exoesqueleto, filmado pela primeira vez num aquário no Japão.



Então Pessoas, até a próxima!

Camila