Beija-flor cósmico

BEIJA FLOR CÓSMICO NASCE DO CHOQUE DE TRÊS GALÁXIAS



A colisão de três galáxias está produzindo um espetáculo raro a 650 milhões de anos-luz da Terra. O evento, de proporções sobre-humanas, gerou a imagem de um beija-flor cósmico, flutuando serenamente contra o céu escuro.

A galáxia ESO 593-IG 008 foi fotografada por um dos instrumentos do Telescópio VLT (“Very Large Telescope”). Até agora imaginava-se que a colisão estava acontecendo entre duas galáxias apenas. Mas o instrumento chamado NACO utilizou seu mecanismo de óptica adaptativa para gerar uma imagem de maior resolução e permitir que os astrônomos vissem que são três galáxias que estão se chocando.
Devido à sua semelhança com um pássaro, os astrônomos passaram a chamar a galáxia tripla de Bird. Apenas o “rabo” do pássaro cósmico mede mais de 100.000 anos luz de comprimento, o tamanho de toda a nossa Via Láctea.

A resolução final da imagem é de um décimo de arco-segundo – algo como o ângulo de uma moeda de 2 centímetros de diâmetro visto de uma distância de 40 km. Isto é cerca de 600 vezes mais do que o olho humano consegue distinguir.

Fonte: inovacaotecnologica.com.br

Vendo uma imagem maravilhosa desta, é impossível não pensar no quanto somos minúsculos...e, mesmo assim, no quanto somos importantes!
Em época de OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), é muito interessante falarmos sobre astronomia e lembrarmos que somos um grãozinho num imenso Universo.
Boa sorte Pessoas, na OBA!
Camila

Adoção animal


Dois filhotes "ligres" - nascidos do cruzamento de um leão e uma tigreza - em um zoológico da província de Shandong, no leste da China, estão sendo amamentados por uma cadela depois de serem abandonados pela mãe.
Os funcionários do zoológico contaram que os "ligres", que nasceram no início do mês e que no princípio eram no número de quatro, foram abandonados pela mãe, uma tigreza, por isso que uma cadela "generosa" assumiu a alimentação deles. Os ligres podem atingir 4 m de comprimento e, com apenas três anos de vida, pesar meia tonelada. Dois dos filhotes morreram por desnutrição pouco após nascer, enquanto os sobreviventes já tomam leite da cadela há quatro dias.
As autoridades do zoológico manifestaram que desconhecem as razões pelas quais a mãe dos "ligres" os abandonou e que, embora o casal ainda viva, no início demonstraram resistência ao leite da cadela.
Fonte :noticias.uol.com.br

Olha que lindo! As relações da natureza são perfeitas.
Quantas espécies envolvidas...o leão, a tigresa, ligres, e agora, a cadela com seus filhotes adotivos.
E ainda são considerados irracionais!
De fato, a espécie humana tem muito o que aprender com os "ditos irracionais".

II Ciclo de Palestras- Borboletas


     A equipe do Borboletário de Osasco está promovendo o II Ciclo de Palestras sobre Borboletas em Osasco, que acontecerá no dia 04 de junho, das 9 às 17h.
     Participei do I Ciclo e sei que a equipe do borboletário de Osasco, em especial a Bióloga Paulina, faz tudo com carinho e perfeição.


Informações e inscrições:
borboletariodeosasco@gmail.com
(11) 3599-3516



Recomendo, participem!
Até lá,
Camila

Código florestal

     O Código Florestal, publicado originalmente em 1934, sofreu modificações ao longo dos anos, mas sempre manteve como ponto central a proteção do patrimônio ambiental brasileiro.
     Esse patrimônio é bem mais que um monte de árvores e bichos. Nossa biodiversidade cumpre uma função econômica relevante. É ela que em última análise garante a abundância da água e a riqueza dos nossos solos, responsáveis por transformar o Brasil em um dos maiores produtores mundiais de alimentos.  Destruir as florestas é, portanto, colocar em risco a economia.
     O texto em discussão no Congresso atualmente abre brechas na legislação aumentar o desmatamento, prejudicando nossas perpectivas futuras de prosperidade. O Brasil não precisa desmatar para produzir mais; tem condições econômicas e tecnológicas para alimentar os brasileiros – e o mundo – preservando também seu maior bem para as futuras gerações: a natureza. Agora é a hora de transformar o cenário em realidade. O Brasil tem tudo para ensinar aos outros países como se desenvolver sem destruir as florestas.
      O Greenpeace acompanha os ataques ruralistas ao Código Florestal há anos. É natural que as leis sejam revistas de tempos em tempos, mas não de maneira torta. Uma lei não pode se adaptar aos interesses de um único grupo, nem anistiar de forma irresponsável crimes do passado: a anistia é a premiação do crime – e a indicação que o desrespeito vale a pena no Brasil.
     Com o conhecimento acumulado em uma década de atuação na Amazônia e em campanhas que envolvem o agronegócio brasileiro, propomos cinco pontos a serem contemplados no texto em discussão:

•Manutenção dos atuais índices de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, mas permitindo e apoiando o uso agroflorestal dessas áreas pelo agricultor familiar;
•Obrigação da recuperação de todo o passivo ambiental presente nas Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, não aceitando a anistia aos desmatadores, mas apoiando economicamente aqueles que adquiriram áreas com passivos para que recuperem essas áreas;
•Desmatamento Zero em todos os biomas brasileiros, com exceção dos casos de interesse social e utilidade pública, consolidando a atual tendência na Amazônia e bloqueando a destruição que avança a passos largos no Cerrado e na Caatinga;
•Tratamento diferenciado para a agricultura familiar (segundo a lei 11.326/2006), incluindo os agricultores da Amazônia, de várzea ou terra firme, que têm no equilíbrio ambiental um dos pilares da sua sobrevivência na terra, com apoio técnico público para recuperar suas áreas e gratuidade de registros;
•Criação de políticas públicas consistentes que garantam a recuperação produtiva das áreas protegidas pelo Código Florestal, com a garantia de assistência técnica qualificada, fomento e crédito para implantação de sistemas agroflorestais, garantia de preços para produtos florestais e pagamentos de serviços ambientais.
     Além disso, agricultores familiares poderiam somar suas áreas de preservação permanente e de reserva legal e, no caso do passivo, ele poderia ser calculado de acordo com a versão do Código Florestal que valia na época do desmatamento.

Fonte: http://www.greenpeace.org/

 
Para entender melhor o que está em jogo com a reforma da legislação ambiental, clique aqui para baixar uma cartilha.






     Como disse Marina Silva: "Somos uma potência ambiental, detemos mais de 20% das espécies vivas conhecidas, 11% da água doce e a maior floresta tropical do mundo, que produz mais de 20 bilhões de toneladas de água por dia, além de uma rica diversidade de biomas. É essa riqueza natural que nos permite ser um dos campeões mundiais de produção agrícola".
     As mudanças podem afetar, e muito, as florestas brasileiras! Para evitar que a iniciativa siga à diante, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com a campanha SOS Florestas, lançaram uma animação para alertar e mobilizar a sociedade.
     O vídeo “Código Florestal em Perigo” alerta para os efeitos negativos das alterações no Código Florestal. Uma das alterações propostas pelo deputado é a redução das Áreas de Preservação Permanente (APPs) – beira de rios, topos de morros e encostas íngremes. Essa diminuição acarreta em maiores riscos de erosão, deslizamentos e enchentes, tanto em zonas urbanas como rurais. Fora isso, a redução das matas nas margens dos rios o país pode perder uma área equivalente a DOIS MILHÕES de campos de futebol em florestas!

      Assine o manifesto e diga não às alterações no Código Florestal Brasileiro.

     Obviamente, a legislação ambiental deve ir de encontro à preservação ambiental e não de encontro com interesses pessoais de deputados, senadores e pessoas que lucram com a degradação do planeta. Afinal, o Código Florestal diz respeito a todos nós!
Não devemos nos preocupar somente com o nosso "quintal", visto que este é o Ano Internacional das Florestas, definido pela ONU.
     Temos que preservar o que nos resta, não adianta lamentarmos pelo que já perdemos. Resta somente 7% da Mata Atlântica, menos da metade do Cerrado e 80% da Amazônia.

     Cidadãos do planeta, seja governante, empresário  ou "meros mortais", como nós, tem o dever que proteger o que sobrou e ter atitudes que recuperem as áreas degradadas.
     É possível desenvolvimento econômico sustentável, basta um pouco de boa vontade e consciência ecológica.
     Vamos torcer para que as florestas sejam prioridade.

Camila