Metano no Center Norte

Todos estão acompanhando a questão do gás metano acumulado na região do Shopping Center Norte.
O empreendimento de 110 mil m² na zona norte da capital paulista, construído no início dos anos 1980 sobre um antigo lixão, entrou para a lista de "áreas contaminadas críticas" do Estado.
A Cetesb constatou gás metano na área das lojas, em índice que superou 5% da composição do ar, nos dias 17, 21 e 22 de julho - ou seja, com risco de explosão. O órgão pediu então medidas urgentes ao shopping, como a ventilação de espaços fechados - caso das galerias de telefonia e de esgoto e dos depósitos das lojas.
É o lixo se vingando do luxo.

Claro, as providências foram tomadas, afinal trata-se de um Shopping! Mas alguém se lembra do Morro do Bumba, no Rio de Janeiro? Pois é, não houve controle e continua esquecido; 267 pessoas morreram e algumas não foram encontradas até agora.

Bom, vamos entender melhor o que aconteceu, ou melhor, está acontecendo.
Esta apresentação foi feita por um aluno, o Vilson, que gentilmente resolveu compartilhar conosco. Obrigada.



Espero que as pessoas não demorem para aprender a lição. O Planeta dá sérios sinais de exaustão, não aguenta mais. Cabe a cada um de nós, fazer a nossa parte em defesa do Meio Ambiente.



Até mais,
Camila

Ciclos Biogeoquímicos

Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Este é o princípio de conservação da matéria, enunciado por Lavoisier.
Os elementos químicos ora estão participando da estrutura de moléculas inorgânicas, na água, no solo ou no ar, ora estão compondo moléculas de substâncias orgânicas, nos seres vivos. Pela decomposição cadavérica ou por suas excreções e seus excrementos, tais substâncias se decompõem e devolvem ao meio ambiente
os elementos químicos, já na forma de compostos inorgânicos.

O Ciclo do Carbono
Essencial para a atividade fotossintética dos seres clorofilados e para a manutenção do calor fornecido pelo Sol, o dióxido de carbono (CO2) entra na composição do ar 
atmosférico na proporção de 0,04%.
A atividade respiratória dos seres vivos e as combustões em geral, lançam anualmente mais de cinco bilhões
de toneladas desse gás na atmosfera, provocando poluição.
O aumento significativo de gás carbônico na atmosfera vem provocando um aquecimento cada vez maior do planeta, reduzindo a perda de calor para o espaço exterior
(efeito estufa).
Nos seres vivos, o carbono tem um papel estrutural e seus compostos são consumidos como reservatórios de energia.
Ao fim dos processos respiratórios, que visam a liberação da energia contida nas moléculas orgânicas, o gás carbônico reaparece com um dos produtos finais, sendo devolvido ao meio abiótico para reiniciar o ciclo.

O Ciclo do Oxigênio

Encontrado no ar numa proporção de 20,94%.
Seu ciclo está intimamente ligado ao ciclo do carbono.
Durante a fotossíntese, os organismos retiram CO2 do ambiente e desprendem oxigênio (O2).
O oxigênio liberado para a atmosfera
é proveniente da quebra de moléculas de água durante a fotossíntese. À medida que a atividade fotossintética produz e libera O2 livre, esse gás vai sendo reprocessado na respiração aeróbia, restaurando a água como produto final.
Durante a respiração, os seres aeróbios, consomem O2 e liberam CO2 para o ambiente.

O Ciclo do Nitrogênio

Encontrado no ar atmosférico numa proporção de 78,09%, o nitrogênio (N2) é indispensável à formação dos aminoácidos que constituem as proteínas, porém os organismos superiores não conseguem absorvê-lo diretamente do ar.
As plantas absorvem o nitrogênio do solo na forma de nitratos (NO3).
No solo e nos ecossistemas aquáticos, o nitrogênio é transformado em nitratos pelos organismos fixadores de nitrogênio (cianobactérias), pelas bactérias nitrificantes e pelos decompositores.
As descargas elétricas dos relâmpagos combinam átomos de nitrogênio com átomos de oxigênio, formando nitratos que se precipitam para o solo.
As bactérias do gênero Rhizobium que formam nódulos nas raízes das leguminosas, retêm o nitrogênio livre, formando nitratos. Elas se nutrem dos carboidratos produzidos pelas leguminosas e fornecem os nitratos que produziram. As cianobactérias também são capazes de assimilar o nitrogênio livre, produzindo nitratos. Alguns fungos também são assimiladores de N2.
Entretanto os decompositores e as bactérias nitrificantes do solo desempenham os papeis mais importantes no ciclo do nitrogênio.
As bactérias de putrefação decompõem as proteínas produzindo, entre outros, a amônia (NH3) e os íons amônio (NH4+). Algumas plantas absorvem os íons amônio.
As bactérias nitrificantes ou nitrosas (Nitrosomonas sp. e Nitrosococcus sp.) oxidam a amônia dando ácido nitroso que reage com outras substâncias e origina nitritos (NO2).
As bactérias nítricas (Nitrobacter) oxidam os nitritos em nitratos.
As bactérias denitrificantes decompõem a uréia e a amônia, liberando nitrogênio molecular para a atmosfera.

O Ciclo da Água

A água no estado líquido está continuamente evaporando.
Nas altas camadas atmosféricas ela se condensa, formando as nuvens, de onde resultam as chuvas. Ela pode também se precipitar na forma de neve ou de granizo.
A precipitação pluvial ocasiona a formação de lençóis subterrâneos e de nascentes de rios. Os rios drenam para os mares.
Parte dessa água é absorvida pelos seres vivos e utilizada em seu metabolismo. Através da transpiração, respiração e excreção os seres vivos devolvem a água para o ambiente.

O Ciclo do Cálcio

Todos os minerais (cálcio, ferro, fósforo, enxofre, etc.) circulam pelos seres vivos, pela água, pelo ar e pelo solo. Vamos tomar como exemplo o cálcio.
Os carbonatos e fosfatos de cálcio são encontrados na organização do corpo dos espongiários (espículas), corais, conchas de moluscos, carapaças de crustáceos e nos esqueletos dos equinodermos e dos vertebrados.
Após a morte desses animais, essas estruturas se decompõem lentamente e seus sais se dissolvem na água e no solo.
Com o passar do tempo, pode ocorrer a deposição e sedimentação desses sais, surgindo os terrenos sedimentares de calcário (mármore, etc.).
A erosão das rochas calcárias devolve os sais de cálcio para as águas onde poderão voltar a ser absorvidos pelos seres vivos.
Difícil, né? Naaaão!
E ainda tem uns recursos que facilitam o aprendizado.
É só clicar no ciclo para conferir as animaçoes e bom estudo!
Camila




















Fontes:

Viveiro em cascas de ovos

A dica de jardinagem  é como  reutilizar a casca do ovo, desta vez como sementeira para plantio. Este projeto é ótimo para pessoas com qualquer nível de experiência em jardinagem.
Material necessário: ovos, caixa de ovos, sementes de plantas, terra, pinça e água.
Para começar o seu jardim a dica é toda vez que você fizer ovos, enxaguar as cascas com água depois do uso e colocá-las de volta na geladeira na própria caixa de ovos, até que ela fique repleta de cascas vazias e limpas.
Quando a caixa estiver “cheia”, pegue as meias cascas e adicione uma porção de terra até mais ou menos a metade. Em seguida, coloque as sementes dentro das cascas com auxílio de uma pinça. Ponha de uma a duas sementes para ter certeza de que pelo menos uma delas vai vingar; não é indicado colocar uma quantidade maior, para não atrapalhar a separação das plantas na hora do plantio.
Se houver diferentes tipos de sementes, escreva cuidadosamente, com lápis, na casca para identificar cada uma delas.
Em seguida, regue suavemente com muito cuidado para não “afogá-las”, e cubra-as com terra. O truque é mantê-las em luz solar natural tanto quanto possível e para manter a hidratação regue com uma colher de chá de água todos os dias.
Se você mora em um apartamento, a sugestão que Yvonne Maffei dá em seu site é cobrir a caixa de ovos com uma touca de banho que esteja fora de uso, e deixar o recipiente em uma janela ensolarada. Durante o dia as mudas vão obter luz solar e pelo fato de estarem cobertas, vão reter o calor ganhando umidade necessária, como se fosse uma estufa.
Quando as plantas estiverem fortes e prontas para serem transplantadas para um recipiente mais permanente ou no jardim, basta tirá-las da caixa e esmagar a casca de ovo no solo justamente no buraco onde ficará a muda. O cálcio presente na casca é um ótimo adubo. Sem materiais tóxicos utilizados ou eliminados o "recipiente" é 100% reciclável.
As bandejas de plástico também podem ser reaproveitadas como bandejas para germinar as sementes, porém as bandejas de papelão são ainda melhores. Isso porque você também pode usar cada “célula” individualmente para plantar sua semente. O que você precisa fazer é separar em unidades com o auxílio de uma tesoura, colocar terra e para deixar o solo ainda mais rico, basta adicionar pó de casca de ovo. Quando a muda estiver pronta para ser transplantada, basta colocar a célula diretamente no solo.
Achei super criativo, sustentável e lindo!
Se fizerem, manda a foto para eu publicar no BioMomento.
Até a próxima,
Camila